Há 9 anos
2ª AMOSTRA CULTURAL CULTURA AFRO
10 de novembro de 2011
No próximo dia 24/11/11 a partir das 09:00 da manha estaremos com a escola aberta para a comunidade em geral para a 2ª AMOSTRA CULTURAL DE CULTURA AFRO; sejam ben vindos e agradecemos desde já a participação de todos.
postado por Rossana Rory Silva de Carvalho aluna do curso de Gestão.
8 de novembro de 2011
Perguntas e Respostas: O que é e o que faz o FNDE?

Você sabe o que faz e como funciona o FNDE? Saiba mais nas perguntas e respostas abaixo:
O que é o FNDE?
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Isso quer dizer que ele é uma entidade pública, fiscalizada pelo Estado, mas que possui autonomia para sua gestão.
O que ele faz na Educação Básica?
O FNDE é responsável por executar parte das ações do MEC relacionadas à Educação Básica, prestando auxílio financeiro e técnico aos municípios e executando ações que contribuam para uma Educação de qualidade.
O FNDE é responsável por executar parte das ações do MEC relacionadas à Educação Básica, prestando auxílio financeiro e técnico aos municípios e executando ações que contribuam para uma Educação de qualidade.
Ele tem como finalidade captar recursos financeiros e canalizá-los para o financiamento de projetos de ensino e pesquisa, de acordo com as diretrizes do planejamento nacional da Educação. A execução de alguns projetos relacionados à Educação Superior e ao Ensino Técnico também é de responsabilidade do FNDE.
Quando ele foi criado?
O FNDE foi surgindo aos poucos, com a fusão de vários órgãos do governo, e existe há mais de 40 anos. Foi criado, oficialmente, pela lei nº 5.537, de 21 de novembro de 1968.
Por que ele foi criado?
Ele surgiu para ser um órgão de excelência na execução de políticas públicas. A função das secretarias do MEC é pensar as políticas educacionais, já a do FNDE é executá-las.
Como ele funciona?
O papel das secretarias do MEC é cuidar do conteúdo e da avaliação das ações, e o trabalho do FNDE é executá-las. O órgão trabalha, portanto, em parceria com alguma secretaria. “Cada uma tem uma linha de ação e o FNDE é o executor”, explicou Balaban. Além disso, a equipe do FNDE também trabalha diretamente com os municípios, avaliando os pedidos de recursos que são feitos.
Quais são os projetos do fundo?
O FNDE é responsável por ações, que vão desde projetos de melhoria da infraestrutura das escolas à execução de políticas públicas. Entre os programas estão: Alimentação Escolar, Biblioteca da Escola, Brasil Profissionalizado, Caminhos da Escola, Dinheiro Direto na Escola, Programa Nacional do Livro Didático, Plano de Ações Articuladas, Proinfância e Transporte Escolar, por exemplo. Além de realizar esses programas, o FNDE também é responsável por repassar o Fundeb para aos estados.
Os programas do FNDE só atendem escolas públicas?
Sim, só são realizadas ações para a rede pública de ensino e para as escolas que mantêm convênios com as prefeituras.
Sim, só são realizadas ações para a rede pública de ensino e para as escolas que mantêm convênios com as prefeituras.
De onde vem o dinheiro disponível para os programas do FNDE?
O FNDE, neste ano, conta com um orçamento de mais de R$ 30 bilhões. Os recursos vêm de várias fontes, como dos impostos das loterias e, principalmente, do salário-educação, um tributo de 2,5% descontado da folha de pagamento das empresas.
Quais são os tipos de transferência de recursos feitos pelo FNDE?
Existem três tipos de repasse de recursos: as transferências diretas, as transferências voluntárias e a execução direta, que é a transferência do produto e não do dinheiro, como nos programas do Programa Nacional do Livro Didático e do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo).
Qual a diferença entre as transferências diretas e as voluntárias?
As transferências diretas, também chamadas de legais ou constitucionais, são os repasses determinados por lei ou pela Constituição. Para recebê-las, o município não precisa pedir, e é responsabilidade do FNDE repassá-las automaticamente todos os meses. O Fundeb e os repasses para a merenda escolar são exemplos de transferências diretas.
As transferências voluntárias são aquelas feitas por convênios, em que os municípios têm que assinar um acordo com o FNDE para receber os repasses. O programa Caminhos da Escola, o Plano de Ações Articuladas (PAR) e os projetos de construção de escolas e creches são exemplos dessa modalidade.
O que são os registros de preços disponíveis no site do FNDE?
Além das transferências, o fundo também disponibiliza para os gestores a possibilidade de adquirir materiais, como o mobiliário e o uniforme escolar, com preço mais barato do que no mercado e qualidade garantida pelo Inmetro. No site do FNDE, na página “Adesão a registros de preços”, é possível encomendar os itens, que ficam barateados pelo forte poder de negociação da entidade.
Quem fiscaliza o FNDE?
A Controladoria Geral da União (CGU) deve acompanhar o que é feito pelo FNDE. Além disso, todos os anos, as contas da entidade são analisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Como a sociedade pode acompanhar o que é feito com os recursos do FNDE?
O cidadão pode acompanhar as transações por meio da Câmara Municipal e dos conselhos do Fundeb e da Alimentação Escolar (CAE), pois o FNDE envia para esses órgãos um relatório com a descrição de todos os recursos repassados aos municípios. Essas informações são divulgadas no site da instituição e pela Central de Atendimento ao Cidadão (0800 616161).
Qual a estrutura do FNDE?
O FNDE conta com uma presidência; os órgãos seccionais, como a Procuradoria Federal, Auditoria Interna, Diretoria de Administração e Tecnologia e Diretoria Financeira; os órgãos específicos singulares, como a Diretoria de Ações Educacionais, a Diretoria de Programas e Projetos Educacionais, Diretoria de Assistência a Programas Especiais; e um Conselho Deliberativo, órgão colegiado presidido pelo Ministro da Educação.
Como é escolhido o presidente do FNDE?
Ele é nomeado pelo Presidente da República, por indicação do Ministro da Educação. O atual presidente é o administrador José Carlos Wanderley Dias de Freitas, funcionário de carreira do FNDE e ex-diretor de Administração e Tecnologia da autarquia.
Como é a equipe do FNDE?
Por seus projetos terem uma abrangência muito grande, a equipe do FNDE é composta por profissionais de diversas áreas, como, por exemplo, engenheiros, arquitetos, nutricionistas e administradores.
Todos Pela Educação
7 de novembro de 2011
MUITO INTERESSANTE! Cinco informações úteis não divulgadas! Principalmente a QUARTA.
1. Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperAr um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar! www.cartorio24horas.com.br
Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.
Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.
2. DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são importantes......
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO VERDADEIRAMENTE GRATUITO.
Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.
3. Importante: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???
Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11)..
Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..
4) MULTA DE TRANSITO : essa você não sabia
No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.
5) ARTISTA FAMOSOS FICAM EM FORMA COM EXERCICIO E DIETA?
Tudo mentira, os famosos têm uma receita secreta que deixa o corpo em forma sem esforço, por isso conseguem perder peso muito rápido. Tem uma coluna da Globo que mostra como funciona - http://www.colunaglobosaude.com.br
DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!!
Gostaria se possível, que cada um não guardasse a informação só para si.
Postada por Edjane Macedo
GINCANA EDUCATIVA
No último dia 13/10/11 aconteceu a 1ª gincana educativa da EMEF João Belo Alves em Serra dos Brandões com alunos de 6° a 9º anos apresentando o tema:O MUN DO EM NOSSAS MÃOS.
3 de novembro de 2011
América Latina: mais de 50% dos alunos do 6º ano sofrem bullying
Mais da metade dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da maior parte das escolas latino-americanas confessa ter sido vítimas de roubos, insultos, ameaças e agressões de colegas, revela estudo de especialistas chilenos e espanhóis.
Baseado em dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) desenvolvido entre 2005 e 2009, o relatório aponta o roubo (39,4%) como a agressão mais frequente, seguida da violência verbal (26,6%) e violência física (16,5%).
Os autores do estudo examinaram os resultados de 2.969 escolas, 3.903 salas de aula e 91.223 estudantes da 6ª série de 16 países latino-americanos: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, a República Dominicana e Uruguai.
A análise revela que 51,1% dos estudantes dizem ter sido vítimas de bullying no mês anterior ao da pesquisa.
"Chama a atenção que seja a América Latina a região do mundo com maior violência escolar", detalha nesta quarta-feira à agência Efe um dos responsáveis pelo estudo, Javier Murillo, da Faculdade de Formação de Professorado e Educação da UAM, que explica que o percentual oscila entre 30% e 40% em regiões como Europa, Ásia e África.
Uma situação que "pode estar relacionada" com o fato de a América Latina ser a "região do mundo com maior desigualdade, mais inclusive do que a África", acrescenta o especialista, ressaltando os resultados obtidos pela Colômbia, "onde a violência está muito presente na sociedade e isso se reflete nas salas de aula".
O estudo, desenvolvido também por Marcela Román, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação da Universidade Alberto Hurtado do Chile, constata que os meninos e meninas vítimas de assédio escolar têm um desempenho em leitura e matemática significativamente inferior aos que não sofrem estes maus-tratos.
Nas salas de aula com mais casos de violência física ou verbal, os alunos têm piores desempenhos do que naquelas com menores episódios de maus-tratos entre os colegas.
Apesar de se tratar de um problema generalizado na região, os autores afirmam que há diferenças entre países segundo categorias diferentes de bullying.
No caso do roubo, por exemplo, enquanto na Colômbia mais da metade dos alunos da 6ª série diz ter sido furtada no último mês, em Cuba este número não chega a 10%.
Em termos de insultos e ameaças, a Argentina é o país com números mais altos, seguido do Peru, Costa Rica e Uruguai, onde mais de 30% dos alunos afirma ter sido maltratado verbalmente por algum colega.
A respeito da violência física entre estudantes, cinco países mostram níveis altos: Argentina (23,5%), Equador (21,9%), República Dominicana (21,8%), Costa Rica (21,2%) e Nicarágua (21,2%). Cuba aparece novamente como o país com a menor porcentagem de violência física entre crianças de uma mesma escola (só 4,4%).
Outra descoberta do estudo é que os meninos sofrem mais de bullying que as meninas, e que os estudantes de zonas rurais experimentam menos maus-tratos que os de zonas urbanas, embora no Brasil, Guatemala, Peru e Uruguai não se observam diferenças neste último âmbito.
Baseado em dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) desenvolvido entre 2005 e 2009, o relatório aponta o roubo (39,4%) como a agressão mais frequente, seguida da violência verbal (26,6%) e violência física (16,5%).
Os autores do estudo examinaram os resultados de 2.969 escolas, 3.903 salas de aula e 91.223 estudantes da 6ª série de 16 países latino-americanos: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, a República Dominicana e Uruguai.
A análise revela que 51,1% dos estudantes dizem ter sido vítimas de bullying no mês anterior ao da pesquisa.
"Chama a atenção que seja a América Latina a região do mundo com maior violência escolar", detalha nesta quarta-feira à agência Efe um dos responsáveis pelo estudo, Javier Murillo, da Faculdade de Formação de Professorado e Educação da UAM, que explica que o percentual oscila entre 30% e 40% em regiões como Europa, Ásia e África.
Uma situação que "pode estar relacionada" com o fato de a América Latina ser a "região do mundo com maior desigualdade, mais inclusive do que a África", acrescenta o especialista, ressaltando os resultados obtidos pela Colômbia, "onde a violência está muito presente na sociedade e isso se reflete nas salas de aula".
O estudo, desenvolvido também por Marcela Román, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação da Universidade Alberto Hurtado do Chile, constata que os meninos e meninas vítimas de assédio escolar têm um desempenho em leitura e matemática significativamente inferior aos que não sofrem estes maus-tratos.
Nas salas de aula com mais casos de violência física ou verbal, os alunos têm piores desempenhos do que naquelas com menores episódios de maus-tratos entre os colegas.
Apesar de se tratar de um problema generalizado na região, os autores afirmam que há diferenças entre países segundo categorias diferentes de bullying.
No caso do roubo, por exemplo, enquanto na Colômbia mais da metade dos alunos da 6ª série diz ter sido furtada no último mês, em Cuba este número não chega a 10%.
Em termos de insultos e ameaças, a Argentina é o país com números mais altos, seguido do Peru, Costa Rica e Uruguai, onde mais de 30% dos alunos afirma ter sido maltratado verbalmente por algum colega.
A respeito da violência física entre estudantes, cinco países mostram níveis altos: Argentina (23,5%), Equador (21,9%), República Dominicana (21,8%), Costa Rica (21,2%) e Nicarágua (21,2%). Cuba aparece novamente como o país com a menor porcentagem de violência física entre crianças de uma mesma escola (só 4,4%).
Outra descoberta do estudo é que os meninos sofrem mais de bullying que as meninas, e que os estudantes de zonas rurais experimentam menos maus-tratos que os de zonas urbanas, embora no Brasil, Guatemala, Peru e Uruguai não se observam diferenças neste último âmbito.
- EFE - Agência EFE - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agência EFE
- POSTADO Edjane Macedo
1 de novembro de 2011
Raio X: Brasil tem mais de 900 mil alunos com necessidades especiais

Dos 54 milhões de estudantes brasileiros, os alunos com deficiências e superdotação representam 1,7% do total. A unidade da federação em que foi contabilizada maior proporção de alunos com necessidades especiais é o Distrito Federal (3,2%).
A menor presença está no Amazonas, que tem somente 0,85% de alunos com deficiências ou superdotados em seu corpo discente.
UF | Total de alunos | Alunos com necessidades especiais | % |
Acre | 266.305 | 6.795 | 2,6% |
Alagoas | 997.048 | 13.770 | 1,4% |
Amazonas | 1.319.599 | 11.230 | 0,9% |
Amapá | 246.389 | 4.433 | 1,8% |
Bahia | 4.063.285 | 50.459 | 1,2% |
Ceará | 2.589.304 | 38.380 | 1,5% |
Distrito Federal | 752.203 | 24.259 | 3,2% |
Espírito Santo | 957.647 | 19.818 | 2,1% |
Goiás | 1.558.413 | 26.123 | 1,7% |
Maranhão | 2.253.378 | 28.143 | 1,2% |
Minas Gerais | 5.281.940 | 105.783 | 2,0% |
Mato Grosso do Sul | 745.690 | 19.583 | 2,6% |
Mato Grosso | 902.971 | 14.919 | 1,7% |
Pará | 2.514.779 | 23.845 | 0,9% |
Paraíba | 1.106.880 | 15.000 | 1,4% |
Pernambuco | 2.652.213 | 28.919 | 1,1% |
Piauí | 1.030.740 | 12.574 | 1,2% |
Paraná | 2.905.631 | 72.362 | 2,5% |
Rio de Janeiro | 4.072.530 | 51.329 | 1,3% |
Rio Grande do Norte | 1.036.173 | 15.217 | 1,5% |
Rondônia | 525.683 | 9.804 | 1,9% |
Roraima | 151.942 | 1.515 | 1,0% |
Rio Grande do Sul | 2.718.522 | 76.213 | 2,8% |
Santa Catarina | 1.688.682 | 27.064 | 1,6% |
Sergipe | 595.592 | 6.069 | 1,0% |
São Paulo | 10.729.290 | 211.375 | 2,0% |
Tocantins | 468.426 | 13.846 | 3,0% |
Brasil | 54.131.255 | 928.827 | 1,7% |
As estatísticas do Ministério da Educação (MEC) mostram também que 77% dos alunos brasileiros com necessidades especiais estão na rede pública. Minas Gerais é o estado em que as redes pública e privada estão mais próximas na porcentagem de alunos: são 56% na rede pública e 44% na privada. Em Roraima, a situação é diferente: cerca de 99% dos estudantes com necessidades especiais são atendidos pela rede pública de ensino.
Alunos | Pública | Particular | ||
| Total | % | Total | % |
Com necessidades especiais | 716.560 | 1,5% | 212.267 | 2,7% |
Total de alunos | 46.412.193 | 100,0% | 7.719.062 | 100,0% |
Para especialistas, independentemente da rede, os desafios da Educação para esses alunos são os mesmos: formação e acessibilidade, conforme aponta Augusto Galery, coordenador do Projeto Diversa do Instituto Rodrigo Mendes. “Existe uma gama de questões ligadas à acessibilidade que precisam ser tratadas. Não estou só falando de construir rampas de acesso, mas também de professores que saibam libras, por exemplo.” Novas didáticas, diz ele, são fundamentais: “Ainda temos professores muito apegados a tradição de ensino, em que a aula é centrada no professor”.
A professora e chefe de gabinete da direção-geral do Instituto Benjamin Constant (IBC), Maria da Glória de Souza Almeida, concorda com os desafios apontados, e acrescenta ainda que é necessário ir além de fornecer equipamentos e professores às escolas. “Não adianta ter recursos se não houver uma abertura para a criança deficiente. A Educação tem que ser acolhedora, humanística. Não importa se é uma criança com deficiência ou não”.
Adaptação curricular
Outro ponto importante, de acordo com Galery e Maria da Glória, é a questão curricular das escolas que atendem alunos portadores de necessidades especiais. Os dois concordam que a adaptação curricular deve ser mínima, alterando apenas a metodologia, e não o conteúdo que será ensinado aos alunos.
Para a professora Maria da Glória, os avanços são significativos, mas ainda há muito a ser discutido e melhorado. “Antigamente, tínhamos atalhos. Hoje, temos uma estrada, um caminho a seguir”, diz. “Os professores têm que estar preparados, ter critérios e metas definidas, e conhecer o alunado que têm nas mãos.”
Papel dos pais
A participação da família é essencial para o bom desempenho do aluno da Educação Especial, seja qual for a modalidade de ensino, de acordo com Maria da Glória. “A família tem que estar de mãos dadas com a escola. Se ela ampara, incentiva, o aluno tende a ter sucesso, esteja na escola regular ou especializada”, afirma.
Do total de alunos, 47,7% estudam em escolas regulares, 23,5% estão em escolas especializadas e 4,5% frequentam Educação de Jovens e Adultos (EJA). No Censo 2010, entretanto, faltam informações sobre a modalidade de ensino de 24,3% dos estudantes. Assim, é impossível dizer qual é a modalidade com o maior corpo discente.
Para a professora do IBC, existem experiências positivas nas duas modalidades, e é fundamental que elas passem a trabalhar conjuntamente. “Não existe escola regular versus escola especializada”, diz. “Precisamos estar juntos nessa luta, para suprir as necessidades um do outro. A escola especializada pode ajudar com seu saber acumulado, e a regular, atendendo a todos que precisam”, opina.
Os dados mais recentes sobre o total de crianças com deficiências na população devem ser divulgados com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A contagem mais recente é do Censo 2000, ou seja, há uma defasagem de mais de uma década.
Fonte Ver todas as notícias
Postado por Edjane Macedo
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